O setor de logística tem ampla atuação, atendendo desde uma empresa da área de alimentos, passando por móveis até chegar à indústria automotiva. Para lidar com tantos parceiros, é preciso estar preparado, e tornar os processos mais ágeis e com informações confiáveis.
Ao padronizar o código de barras, a GS1 permitiu que os códigos pudessem ser capturados por diferentes tipos de leitores ópticos em qualquer lugar do mundo.
Dentre os principais desafios na logística, temos:
Organização de estoques:
A organização de estoque, seja no sentido físico ou burocrático, é algo que demanda atenção. No geral, é preciso vender primeiro o que foi produzido primeiro, especialmente quando se trata de material perecível.
Além disso, mercadorias misturadas só dificultam a separação para venda e atrapalham o inventário periódico de estoque. Escolher um espaço estratégico e organizar produtos por categoria é uma forma inteligente de facilitar a logística. A gestão de estoque também faz toda a diferença. Já imaginou a sua empresa trabalhando com um sistema de automação, que contabilize matérias-primas e mercadorias em estoque a partir da leitura do código de barras? São soluções como essa que otimizam tempo e permitem melhor planejamento.
Redução de custos:
Saber exatamente quais produtos têm maior saída permite comprar apenas o suficiente para garantir o fluxo da produção, sem que itens de pouca saída fiquem parados por muito tempo. Se houve uma redução na receita das empresas, também é necessário tomar medidas para reduzir os custos.
Eficiência operacional e mensuração:
Muitos gestores não se sentem motivados a mensurar o desempenho de seus setores de logística simplesmente por que não sabem por quais meios fazer. Se a produtividade de um setor de produção ou vendas pode ser facilmente reconhecida, como entender se a logística está realmente funcionando?
Se pensarmos a logística como algo que acompanha os produtos ao longo de diversas etapas da cadeia de suprimentos, a sua mensuração também não deve ser pensada de forma limitada. O monitoramento e controle deve ser constante na empresa. A avaliação de desempenho da logística pode se basear em itens como prazos de entrega, custos e níveis de estoque. Os sistemas de automação, que integram dados de diversos setores, são ótimos para essa ação.
Por dia, 6 bilhões de bips da leitura do código de barras são ouvidos no planeta.
Uma prova de que essa tecnologia ganhou uma proporção tamanha é que não se pode mais imaginar a cadeia de suprimentos sem ela. É como se fosse uma impressão digital: a identificação é única. Isso é possível graças ao Número Global do Item Comercial, o GTIN, uma estrutura numérica específica para cada item.
O código de barras facilita o controle de circulação de mercadorias em todas as etapas do processo, seja no recebimento nos depósitos ou em qualquer outra fase que seja necessária a captura de dados.
Já a tecnologia RFID (radiofrequência) no padrão EPC (sigla em inglês para Código Eletrônico de Produto) melhora o serviço ao cliente, pois reduz a ruptura de estoque e proporciona uma melhor seleção de produtos.
Além disso, ele tem o potencial de oferecer uma melhor proteção contra produtos falsificados (incluindo medicamentos), de monitorar a validade dos produtos e facilitar a identificação para recalls. O RFID permite a identificação de produtos em alta velocidade, sem precisar da leitura direta do chip. Grandes quantidades não são um problema. A boa aplicação da tecnologia garante precisão e integridade da informação.