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Aplicação de EPC/RFID em Jeans Rock Blue

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A Rock Blue atua no setor jeans há mais de 15 anos abastecendo lojas do Brasil inteiro, incluindo grandes magazines, e está sempre buscando novidades tecnológicas para atender todos os clientes com maior agilidade e eficácia.
Com 70 funcionários, a Rock Blue tem um diferencial que passa despercebido para quem apenas olha as vitrines. A empresa, que fabrica e comercializa jeans no atacado, decidiu apostar na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) e no EPC (Código Eletrônico de Produto).

RFID na Rock Blue

Atualizada sobre as inovações tecnológicas e em busca de melhorar o controle e a eficácia nos processos, a empresa embarcou na solução RFID com código padrão global EPC, da GS1. A solução foi implantada na área de estoque de produto acabado, ou seja, da calça jeans já pronta para venda. 

A empresa iniciou o projeto no primeiro semestre de 2012 com a ideia de agilizar a entrada de mercadorias no depósito, mas verificou ser possível otimizar várias etapas da logística do produto, pois possui um grande número de modelos de calças, bermudas e outros itens do vestuário além da necessidade de controlar as grades deste produtos - cores, tamanhos, lavagem, etc. 

A solução RFID da GS1 contribuiu para os processos logísticos da empresas, pois é necessária uma leitura única de todas as referências disponíveis em cada grade de produto. O objetivo do uso da RFID é diminuir o tempo de entrega dos pedidos aos clientes no ponto de venda em qualquer lugar do Brasil.

A implementação

A Rock Blue utiliza a RFID nos processos de entrada e saída de mercadorias do seu depósito – que faz a conexão entre a produção e a loja atacadista. As etiquetas são impressas pela empresa e enviadas para as oficinas de costuras (a produção é terceirizada) e são coladas nas peças no processo de acabamento. Cada produto possui um número de série único, o que possibilita sua identificação e rastreabilidade ao longo da cadeia.

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Essa é uma das principais vantagens do EPC. Na entrada das mercadorias no depósito, as peças passam por uma estrutura onde estão instaladas as antenas, responsáveis por energizar o microchip dentro da etiqueta e enviar os dados dos produtos para um computador que trata a informação e faz todo o controle. Essa estrutura, semelhante a um túnel, evita que as antenas captem os sinais RFID de outras operações feitas no mesmo local.

Já na expedição, as mercadorias separadas nas caixas lacradas são conferidas novamente em um túnel (hardware que serve para identificar os produtos) antes de seguirem para a loja. Nesta etapa, o sistema cruza o número da nota fiscal com a embalagem para ter certeza de que o produto faturado é o mesmo que está dentro da caixa. O ganho de agilidade é justamente poder conferir uma grande quantidade de mercadorias em pouco tempo, evitando erros e possíveis desvios. A tecnologia de identificação por radiofrequência também é utilizada para fazer a contagem de estoque.

A ITAG Tecnologia é parceira da Rock Blue nessa iniciativa e também faz a integração de software e hardware em projetos de RFID. O sistema criado cruza informações do pedido como: cor, quantidade e tamanho – dados essenciais para fazer um controle rigoroso. Caso ocorra algum problema, o sistema acusa imediatamente como, por exemplo, se faltar um determinado tamanho ou peça que constava no pedido.

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Resultados

Uma das razões que torna acessível o investimento para a Rock Blue e outras companhias é que nos últimos três anos a tecnologia RFID ficou mais barata no País, devido, principalmente, à queda do custo da etiqueta inteligente. Antes, as etiquetas, que levam um microchip conectado a uma antena, eram importadas.

Para fazer a contagem de estoque, os funcionários circulam pelos corredores com um coletor que capta os sinais das etiquetas sem precisar tirar as peças das prateleiras. Antes da RFID, a equipe da Rock Blue demorava de dois a três dias para fazer o inventário em um processo no qual checava peça por peça.

Agora, em apenas uma hora conta-se o estoque todo, um ganho de 96% de utilização do tempo e de alocação de pessoal. Segundo a Rock Blue, antes da RFID havia sempre discrepâncias entre o que sistema informava e o que havia realmente no estoque físico. Hoje esta discrepância é inexistente, ou seja, a acuracidade do estoque é quase 100%. O índice de erros no depósito é quase zero e os processos são executados rapidamente com um número menor de funcionários. Isso possibilitou a alocação de funcionários em outras atividades, o que aumentou a eficiência das mesmas.

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A implementação do projeto ocorreu de maneira tranquila. A dificuldade inicial foi detectada no pouco preparo da mão de obra, problema enfrentado por todo o mercado brasileiro. Por esse motivo, no início, algumas equipes cometiam erros como, por exemplo, esquecer de etiquetar uma peça ou etiquetar um produto errado, mas este processo de adaptação durou pouco e em poucas semanas já se pode ver os ganhos de produtividade.
Quando se fala em investimento no projeto, a empresa não considera alto em virtude dos benefícios obtidos e do tempo de retorno dos mesmos.

Próximo passo

O próximo passo da Rock Blue é aproveitar as vantagens da RFID na loja em que vende por atacado.

Tanto que já iniciou uma reforma para adaptá-la ao novo sistema neste ano. A empresa realiza testes para fazer o inventário da loja utilizando o coletor, que dá mobilidade e agilidade para essa atividade. Além disso, serão instalados dois túneis RFID para conferir a entrada e a saída de mercadorias do estabelecimento

Nome: Jairo Adalberto Benedikt
Empresa: Rock Blue
País: Brasil
E-mail: produto2@rockblue.com.br
Website: www.rockbluejeans.com.br

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