A Lupo iniciou a implantação da tecnologia RFID no processo produtivo por meio de palestras ministradas pela GS1 Brasil e entendeu a importância da adoção da padronização das etiquetas RFID. Toda a cadeia então passaria a se beneficiar deste novo modelo de identificação.
O projeto foi dividido em 3 etapas: controle de ativos, identificação de embalagens coletivas e identificação do produto unitário.
Primeiramente, iniciou-se um projeto piloto para o estudo e viabilidade do uso da tecnologia RFID. Escolhe-se o controle das caixas, pois toda a produção era controlada pelas mesmas. Cada caixa possuía um código sequencial interno impresso em uma etiqueta colada na parte externa da caixa. Implantou-se a primeira etapa do projeto piloto, que consistiu na identificação de 1500 caixas com etiqueta RFID no padrão GRAI da GS1. Colocou-se 1 etiqueta RFID em cada caixa seguindo as exigências da GS1.
As etiquetas RFID são lidas por 3 portais implantados na produção. Cada portal é composto por antena e leitor RFID, que é controlado por um aplicativo. Quando a etiqueta é lida pelo portal, a operação é confirmada no sistema SAP da empresa.
Além da confirmação, o sistema também consegue identificar se a caixa passou por todos os processos anteriores na sequência correta. Caso a caixa esteja inconsistente, o aplicativo no portal exibirá o problema e o funcionário poderá tomar uma ação para corrigir o problema imediatamente, evitando problemas futuros.