A utilização de um padrão internacional, no caso GS1, facilitou a uniformização das plantas para a produção de produtos serializados, para vários países.
Além da empresa estar de acordo com os requerimentos regulatórios brasileiros, a utilização deste padrão global possibilitou, a integração com as plantas internacionais da Roche, facilitando e otimizando o processo de rastreabilidade dos itens na cadeia. Por exemplo, com a leitura do código da unidade logística foi possível receber e rastrear todos os itens contidos.
O uso do padrão GS1 também foi importante para integração dos clientes, pois todos que utilizam o padrão podem usar o mesmo formato na configuração de equipamentos, sistemas e processos, tornando o projeto mais eficiente e permitindo a análise de novos processos mais inteligentes, inconcebíveis na ausência de um padrão único; garantindo assim a interoperabilidade na cadeia.
Próximos passos
A Roche, para atender a resolução da ANVISA, abordou a execução do piloto como o primeiro passo para a implementação do projeto em todas as linhas de medicamentos comercializados no Brasil e por este motivo, dedicou especial energia em tomar decisões que fossem além da execução controlada de um piloto.
Parte importante desta decisão foi a análise de que após o piloto, em uma operação real, o controle sobre os elos da cadeia não será tão simples, especialmente aqueles mais distantes. Assim, a adoção de padrões que sejam mundialmente conhecidos e difundidos foi base para a seleção do fornecedor de serviços de repositório de rastreabilidade. E assim foi decidido, já nesta fase, que o padrão GS1 seria utilizado na comunicação entre a Roche e os elos nos próximos passos.
Adicionalmente a empresa tem promovido junto a seus parceiros ao longo da cadeia que utilizem estes padrões como forma de automatizar e uniformizar o intercâmbio de dados.